Vitória de Trump sobre Kamala Harris expõe desacerto das previsões e coloca em xeque credibilidade da mídia
- conexaonewsnow
- 9 de nov. de 2024
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Enquanto veículos tradicionais apontavam leve vantagem para Kamala, usuários do Twitter acertaram impopularidade da democrata e vitória ampla de Trump
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*Imagem divulgada por Brasil Paralelo
A eleição desta quarta-feira trouxe surpresas que abalaram as previsões da grande mídia americana. Donald Trump venceu com ampla vantagem, desmentindo as projeções dos principais veículos de comunicação como The New York Times, MSNBC e CNN, que até o último momento indicavam um empate técnico com leve vantagem para Kamala Harris. Os grandes jornais e redes de televisão, durante toda a campanha, apontaram o favoritismo de Harris e criticaram Trump, enquanto afirmavam que a rede social X (antigo Twitter) propagava desinformação sobre o processo eleitoral.
Contudo, enquanto a mídia tradicional previa um cenário acirrado, os eleitores que expressavam apoio a Trump e alertavam para a impopularidade de Kamala Harris nas redes sociais se mostraram mais próximos do resultado final. A madrugada revelou que Trump não apenas venceu, mas com uma vantagem significativa, destacada no mapa de apuração por condado da Fox News, que ilustrava o alcance do voto pró-Trump em diversas regiões.
A vitória de Trump levou comentaristas a questionarem a postura da mídia. Para Ana Paula Henkel, ex-jogadora e comentarista política, “Hoje, votar em Donald Trump é ser rebelde e contra o sistema. É contracultura.” A fala evidencia como o ex-presidente pode ter capitalizado um sentimento anti-establishment que a mídia não captou.
As eleições mostram uma nova realidade: usuários conectados em redes sociais, com celulares nas mãos, acertaram previsões com maior precisão que veículos tradicionais com suas estruturas robustas de análise. A credibilidade da mídia tradicional, que apostava em Harris e ignorava a força do apoio a Trump, sai abalada deste processo eleitoral, levantando uma nova questão para o jornalismo nos Estados Unidos: até que ponto a opinião pública confia nas análises e previsões dos grandes jornais?
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